A grande influência dos países BRICS (Brasil, Rússia, Índia, China e mais recentemente foi incluída a África do Sul) pode ser vista em muitas áreas incluindo economia, política e cultura. As economias dos BRICS expandiram significativamente, e em 2011 a China ultrapassou o Japão para se tornar a segunda maior economia global. Brasil e Índia estão agora sexto e nono, respectivamente. Enquanto o crescimento nos BRICS tem começado recentemente a se desacelerar, até o momento esses países têm mostrado muito maior resiliência que os EUA e Europa diante da crise financeira global. Neste contexto, o gasto com ajuda externa aos BRICS tem aumentado rapidamente. Através das plataformas como o fórum dos BRICS, estes países estão também explorando as oportunidades para colaboração mais formal entre si e com outros países em desenvolvimento. Enquanto é impossível medir o verdadeiro impacto a longo prazo dos BRICS no desenvolvimento internacional, não há nenhuma dúvida de que ele continuará aumentando.

Ao mesmo tempo o gasto com ajuda externa aos BRICS aumentou o financiamento para saúde global foi desacelerado como conseqüência das crises norte-americana e européia. Alguns governos europeus reduziram o gasto assistencial drasticamente. Como resultado, há uma necessidade urgente de recursos e inovação em saúde. O mundo indubitavelmente confiará nos BRICS por uma maior liderança nestas áreas.

Estudo sobre a atuação destes países e seu impacto na saúde foi desenvolvido pela Global Health Strategy Initiatives (external link), uma organização sem fins lucrativos que promove a melhoria do acesso a tecnologias e serviços de saúde em países em desenvolvimento. O estudo é parte de um projeto mais amplo com foco na intersecção entre economias em desenvolvimento e esforços em saúde global, financiados por um programa da Fundação Bill & Melinda Gates (external link).

O detalhado relatório (external link) culo texto completo é disponibilizado em acesso aberto apresenta resultados de uma pesquisa qualitativa e quantitativa sobre esforços presentes e futuros por parte de Brasil, Rússia, a Índia, China e África do Sul para melhorar a saúde global. O texto examina estas funções no contexto mais amplo do desenvolvimento internacional e ajuda externa, todavia a saúde permanece o foco primário. Este relatório também inclui um breve levantamento sobre outros potencias emergentes que têm potencial para repercutir em grandes questões globais de saúde além dos BRICS. A meta foi examinar os programas de assistência dos BRICS e contribuições à inovação em saúde para identificar as oportunidades para os BRICS e outras potencias emergentes para expandir com seus avanços e aumentar suas contribuições à melhoria da saúde nos países mais pobres.